giovedì 30 luglio 2009

BASI MILITARI USA: IN ECUADOR SI CHIUDONO, IN COLOMBIA SI APRONO

In osservanza alla nuova Costituzione ecuadoriana arriva lo storico momento della chiusura della base statunitense di Manta, la più importante base militare in tutta l’America latina. In risposta in Colombia Álvaro Uribe mette a disposizione delle armi nordamericane le migliori postazioni del paese.

Il giorno 17 luglio un aereo P3 Orione della Marina statunitense ha completato l’ultimo volo operativo atterrando a Manta alla presenza di autorità ecuadoriane e statunitensi. Le operazioni di trasloco cominciate questa settimana si concluderanno il 18 settembre. Dopo di allora nessun militare straniero potrà più operare in territorio ecuadoriano in osservanza alla Costituzione del paese andino che sta disegnando per Manta un futuro che potrebbe essere molto prospero: diventare l’hub dei voli tra l’Asia e l’America latina.

Visto dall’Italia (ma non dalla Maddalena) ricorda il “buttiamo a mare le basi americane” degli anni ’60 per l’uscita dalla NATO con battaglie sempre più minoritarie e romantiche. Le basi, statunitensi e della NATO, da noi invece sono lì per rimanere e con difficoltà si troverebbe oggi in Parlamento un solo parlamentare disposto a chiederne, anche solo in maniera formale, la chiusura, nonostante la presenza di bombe atomiche e di altri obbrobri completamente sottratti alla nostra sovranità popolare.
Visto da un paese povero, dipendente e perfino ancora dollarizzato nell’economia come l’Ecuador, la chiusura della base statunitense di Manta è parola viva, dignità popolare che si fa maggioranza politica, sovranità e precetto costituzionale.
Sbaglia però chi pensa che il “Comando Sud” possa avere problemi di operatività con l’uscita dall’Ecuador. Contestualmente all’abbandono di Manta il governo colombiano di Álvaro Uribe ha messo a disposizione non una ma tre delle migliori basi in territorio colombiano perché questo possa continuare indisturbato a sorvegliare e minacciare l’America latina utilizzando il problema del narcotraffico come scusa per legittimare la penetrazione nella regione.
Molti gli interessi in gioco. Tra Colombia e Stati Uniti è in ballo l’applicazione del Trattato di Libero Commercio, alla entrata in vigore del quale il parlamento statunitense sta facendo resistenza. Inoltre, essendo il paese sudamericano uno dei principali violatori di diritti umani al mondo molti osservatori mettono in dubbio da anni che possa continuare ad essere tra i principali recettori di aiuti militari statunitensi, che invece, con appena qualche titubanza, continuano a giungere in gran numero. Inoltre, se per il governo colombiano, la repentina concessione delle basi, scavalcando il parlamento, sarebbe in osservanza sia della Costituzione che della legge del paese, forti dubbi si elevano dal resto della nazione sulla legittimità dell’accordo.
In ogni caso almeno 800 soldati e 600 contrattisti civili, tutti dotati di completa immunità per qualunque crimine dovessero commettere in territorio colombiano, si sistemeranno in tre basi al Nord, al Centro e al sud-ovest della Colombia (rispettivamente Malambo, Palanquero e Apiay). Su altre due basi, Tolemaida e Larandía l’accordo non dovrebbe tardare e il tutto rafforza la presenza militare statunitense che conta con megabasi in tutto il paese a partire da quella di Tres Esquinas nel Caquetá, una regione al centro-sud del paese strategica per il controllo di Ecuador, Perù e Amazzonia brasiliana.

fonte:latinoamerica

ISA e comunidades quilombolas realizam II Feira de Troca de sementes e mudas tradicionais

Nem a chuva, nem o frio conseguiram impedir a II Feira de trocas de sementes e mudas tradicionais das comunidades quilombolas do Vale do Ribeira. A Feira aconteceu em Eldorado, no último dia 11 de julho, no salão paroquial da cidade. O objetivo foi incentivar a troca de sementes e mudas e a comercialização de produtos tradicionais.

Participaram da feira 15 comunidades dos municípios de Eldorado, Cananéia, Iporanga, Itaóca e Barra do Turvo. Assim, não só o número de comunidades participantes foi superior ao do ano passado, mas se ampliou também a área de abrangência geográfica da Feira.

Considerando as variedades de sementes e mudas levadas por cada grupo, se chega ao relevante número de 200, que testemunha a grande diversidade presente nas comunidades do Vale do Ribeira, tanto de espécies quanto de intra-específicas - só de feijão, por exemplo, havia mais de 15 variedades diferentes. A oferta de produtos para a comercialização foi bem mais significativa do que em 2008, quer em quantidade, quer em diversificação: estavam a venda mais de 20 tipos de produtos. Infelizmente, a realização da Feira em um local fechado, devido à chuva, diminuiu as possibilidades de saída, que, de qualquer forma, foi razoável.


A Feira contou com a colaboração direta de vários parceiros: a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), a Equipe de Articulação e Assessoria das Comunidades Negras (Eaacone) e Movimento per l’Autosviluppo, l’Interscambio e la Solidarietà (M.A.I.S.). Também apoiaram financeiramente a Feira a Organização Não-Governamental(ONG) Ajuda da Igreja da Noruega e o Ministério dos Assuntos Exteriores da Itália; a Fundação Florestal envolveu algumas comunidades das Reservas de Desenvolvimento Sustentável(RDSs) Quilombolas na Feira; o projeto Mercado Paulista Solidário apoiou mediante a cessão das barracas; o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) participou com a documentação em vídeo e a Prefeitura de Eldorado com o som.

O grande destaque da Feira foi o almoço promovido no evento, preparado com os produtos oferecidos pelas comunidades. O cardápio, elaborado por Monica Panetta, sócia do Convivium Slow Food de São Paulo, foi realizado pelas cozinheiras Nautica, Maria, Eva, Isaltina e Olinda. No almoço havia canja cremosa com pés e pescoço de galinha caipira, cozido de frango com legumes (chuchu, abóbora, inhame e banana-da-terra), arroz descascado no pilão, feijão mulatinho, farofa de ostra, saladas de rúcula e alface e torta de banana integral, suco de limão-cravo com gengibre e abacaxi com hortelã. Muito apreciado foi também o café-da-manhã, com bolo de milho e de amendoim, beijus de mandioca, cuscuz de arroz e de mandioca, mel e açúcar mascavo, carás, batata-doce e inhame.


Paralelamente à feira aconteceram apresentações culturais, entre as quais a dança do fandango da comunidade de Morro Seco, as cantigas das comunidades de Ivaporunduva e Bombas e a dança das crianças de Pedro Cubas.


A Feira foi prestigiada por várias visitas. Entre elas, a de uma delegação articulada pela organização Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas (Rede), de Minas Gerais, composta por agricultores rurais e urbanos, e um grupo de sócios do Convivium do Slow Food em São Paulo, com chefes de cozinha, expertos de gastronomia e nutricionistas. Também visitaram a Feira a delegada do MDA, Maria Judith Gomes, o representante local do Itesp, Pedro Lima, e o representante no Brasil da ONG Rete di Tecnici(Rete), Furio Massolino.

Ao final do evento foi realizada uma discussão em grupos com os participantes para avaliação da feira, encaminhamentos e sugestões. Os principais aspectos levantados foram: que deve ser ampliada para mais comunidades da região, que devem ser estabelecidas parcerias com as prefeituras locais para apoio aos feirantes, que a feira está proporcionando aumento no plantio de roças feito nas comunidades, e que é um importante meio de comercialização e divulgação da cultura quilombola.

O compromisso das comunidades quilombolas com a conservação e valorização das sementes e mudas tradicionais foi claramente reafirmado em todos os seus aspectos da Feira: do ponto de vista técnico, como algo de mais adaptado ao clima e às condições tecnológicas das comunidades; do ponto de vista econômico, com a valorização dos produtos locais, especialmente na culinária; e do ponto de vista político, promovendo a independência e segurança alimentar, afirmando o direito das comunidades de produzir, usar, melhorar, trocar e comercializar sementes livremente.

Por outro lado, os agricultores das comunidades poderão conservar e reproduzir essa grande riqueza representada pela agrobiodiversidade só se foram garantidas as condições para fazerem isso. Neste sentido, é fonte de grande preocupação a demora dos órgãos públicos no encaminhamento da questão do licenciamento para a abertura de roças para cultivo, matéria que necessita urgentemente de uma definição clara, consensual e estratégica.

FONTE: http://www.socioambiental.org

lunedì 27 luglio 2009

Più soldati, meno cooperazione

Calano i fondi per i programmi di aiuto allo sviluppo. Un trend globale denunciato dalle Nazioni unite in un rapporto pubblicato martedì, che in Italia trova conferma nell’approfondita analisi realizzata da Intersos e dalle altre organizzazioni che compongono Link 2007, la rete di Ong italiane attive nelle aree di crisi. Un calo che nel nostro paese ha conseguenze non solo quantitative, ma anche qualitative.
Si assiste infatti a una crescente «militarizzazione» delle attività di cooperazione. Questo mentre si aspetta il via libera del Senato alla proposta di 4 mesi della partecipazione italiana alle missioni internazionali, già approvata giovedì dalle Commissioni riunite Difesa ed Esteri della Camera. Nel quadriennio 2006-2009 lo Stato ha speso 4346 milioni di euro per finanziare il personale militare impegnato nelle missioni all’estero.
Alle attività di cooperazione allo sviluppo sono andati invece 2406 milioni. Ma è la differenza tra i fondi stanziati nel 2008 e quelli previsti per il 2009 a evidenziare la scelta del nostro paese. Per il 2009 alla cooperazione andranno 411 milioni di euro, la metà rispetto agli 826 milioni stanziati nel 2008. Le spese per le missioni militari vedono invece aumentare i finanziamenti che passano dai 1030 milioni del 2008 ai 1400 milioni di quest’anno.
L’Italia si attesterebbe al quindicesimo posto tra i paesi dell’Unione europea per gli aiuti allo sviluppo, ma terza per le truppe schierate nelle missioni all’estero, preceduta solo da Regno unito e Francia.
Un fenomeno che non riguarda solo l’Italia. L’Onu ha incassato meno della metà dei 9,5 miliardi di dollari che sarebbero serviti per finanziare progetti di aiuto nelle aree di crisi. All’appello mancano ancora 4,8 miliardi di dollari. Difficoltà economiche alle quali si aggiunge un aumento delle persone bisognose di aiuto, passate dai 28 milioni dell’anno scorso ai 44 milioni del 2009. Uno stato d’emergenza dovuto alla crisi economica che ha aggravato situazioni già precarie: dalla Repubblica Democratica del Congo, al Sudan; dal Pakistan all’Afghanistan, paese quest’ultimo sul quale l’attenzione è sempre alta.
L’Onu denuncia la mancanza del 32% dei fondi destinati ai progetti del Humanitarian Action Plan (HAP) in Afghanistan. La stima di 604 milioni prevista a febbraio per finanziare l’HAP è salita a 666 milioni, ma ad oggi sono stati donati 452 milioni e di questi solo 4,1 sono andati alle organizzazioni non governative. «Le Ong sono attori critici in Afghanistan» spiega Laurent Sailard, direttore della rete di Ong ACBAR, preoccupato per le ripercussioni che la mancanza di fondi potrà avere sui progetti in corso.
Preoccupazioni condivise in Italia da Link 2007. Le proiezioni per i fondi 2009 destinati alla missione in Afghanistan prevedono infatti 65,3 milioni di euro per la cooperazione allo sviluppo contro i 455 milioni che l’Italia impiegherà per finanziare la missione militare.
Ad essere sotto accusa non è la missione in quanto tale, per altro legittimata dall’Onu, ma «le crescenti ambiguità e confusioni tra l’azione civile e quella militare e i tentativi di quest’ultima di sostituirsi subdolamente e strumentalmente alla prima». Una confusione tale che ad Herat, sede del commando italiano in Afghanistan, “cooperazione italiana” è sinonimo delle attività dei militari nei team di ricostruzione della Nato, mentre vengono dimenticate le realtà civili che puntano ai bisogni della popolazione e ai processi di ricostruzione anche sociale del paese.

fonte:Andrea Pira, Il Manifesto

mercoledì 15 luglio 2009

"Le vie dell'Amicizia", Riccardo Muti in concerto a Sarajevo: I colori della moda e l’armonia della musica per sviluppare il dialogo


Si è svolta lunedì 13, all'Olympic Hall Zetra di Sarajevo, la tredicesima edizione "Le vie dell'Amicizia", i viaggi musicali del Ravenna Festival che dal 1997 portano messaggi di pace e fratellanza tra i popoli del Mediterraneo. Dopo tredici anni, il “viaggio” musicale è tornato a Sarajevo, la città da cui il progetto prese avvio e dove ancora una volta il Maestro Riccardo Muti ha diretto l'orchestra e il coro del Maggio Musicale Fiorentino in un concerto trasmesso da RAI Uno con commenti e interviste a cura di Bruno Vespa.

Alla serata sono stati indossati anche i 16 abiti di alta moda della collezione creata da “Etno Radionica – Etno Laboratorio“, atelier di produzione di moda ispirata a modelli tradizionali bosniaci, creata dall'associazione “Centro per le Donne“ di Breza, nell’ambito di un progetto realizzato da Re.Te e Cesvi "Breza Cooperazione e Sviluppo: Supporto alle iniziative locali per la ricostruzione e lo sviluppo", finanziato dalla Cooperazione Italiana allo Sviluppo in BiH.

Sotto l’attenta guida della stilista Larija Tatar, originaria di Breza, formatasi a Roma e Sarajevo, ora attiva a Zagabria, 39 socie dell'associazione sono state riunite in questo laboratorio di creatività applicata alla moda che ha realizzato la sua prima collezione primavera-estate “Ne klepeci nanulama“ (“non produrre scalpiccio con le nanule”, pantofola tipica, passo tratto da una canto tradizionale bosniaco).

Ogni capo è stato realizzato dalle donne, coinvolte in ogni fase della lavorazione, dall’elaborazione dei modelli al taglio fino alla realizzazione dei capi, decorati con ricami tradizionali e maglierie realizzate completamente a mano.

La collezione, indossata in anteprima in occasione del ricevimento dell'Ambasciata d'Italia a Sarajevo per la Festa della Repubblica il 2 Giugno scorso, e presentata in una sfilata a Breza venerdì scorso, sarà commercializzata principalmente sul mercato bosniaco e il ricavato andrà a sostegno della realizzazione della prossima collezione autunno-inverno e di future attività del Centro per le Donne di Breza.

Questa piccola impresa femminile è una delle attività economiche locali sostenute dal progetto realizzato da Re.Te. e Cesvi per favorire l’occupazione di giovani e donne a Breza - cittadina della Bosnia-Erzegovina a 30 km da Sarajevo - attraverso fondi di microcredito e l’apertura di un Centro di Orientamento al Lavoro. Le attività di sostegno alle donne, legate al Centro per le Donne di Breza, si sono concentrate sul sostegno dell’artigianato femminile, in particolare quello legato alla realizzazione di tessuti e di vestiti, attraverso la fornitura di macchinari e la formazione professionale alle donne.

venerdì 10 luglio 2009

Sicurezza alimentare: un miliardo di persone non può più aspettare. Il G8 accolga la voce dei contadini e dei piccoli agricoltori del sud del mondo.

Roma, 8 luglio 2009. La sicurezza alimentare è di fatto una delle priorità annunciate del G8 che parte oggi a l'Aquila. Ce lo confermano anche le anticipazioni della stampa sulla proposta dell'amministrazione Obama di destinare un fondo pluriennale di 15 miliardi di dollari per combattere la crisi agricola nei Pvs e la volontà di reindirizzare risorse finanziarie dagli aiuti alimentari ad investimenti di lungo periodo, infrastrutture, mitigazione dei rischi.

Aspettiamo ancora di conoscere l'ammontare totale di risorse per la quale i grandi s'impegneranno, ancora evidentemente in fase di negoziato.
La dichiarazione del summit sulla Food Security è infatti attesa per venerdì 10 luglio a chiusura dei lavori, e dovrebbe portare la sigla degli 8 grandi e ancora Brasile, India, Cina, Messico, Sud Africa e Paesi africani.

Ci auguriamo che nel documento si possa trovare traccia delle richieste avanzate dalle piattaforme contadine africane riunitesi a Roma il 15 aprile con l'appoggio della rete ItaliaAfrica*. Quelle richieste sono state consegnate al Ministro delle Politiche Agricole, Alimentari e Forestali, Luca Zaia, e, pur con molti limiti, si riflettono nella “Dichiarazione in 13 punti” siglata dal G8 agricolo di aprile a Cison di Valmarino (Tv) a cui lo stesso Ministro Zaia ha tenuto a far riferimento alla vigilia del G8.
Nel documento delle 5 reti regionali africane si chiede un nuovo modo di amministrare l'agricoltura a livello planetario. Si avanzano proposte in merito alle politiche agricole e commerciali per il sostegno dell'agricoltura familiare e dei mercati agricoli locali e regionali ma anche per il finanziamento e la governance mondiale dell'agricoltura, demandata al sistema delle Nazioni Unite, laddove ogni paese può avere una sua voce, indipendentemente dal suo peso economico.
Nella proposta Usa il fondo pluriennale dovrebbe essere invece gestito dalla Banca mondiale.
“Il tema della sicurezza alimentare – commenta Giancarlo Malavolti, presidente della federazione Cocis – ci spinge, in un contesto così gravemente compromesso dalle crisi globali, a trovare soluzioni innovative e concrete. E' necessario tenere in grande considerazione soprattutto la voce delle migliaia di contadini e piccoli agricoltori del sud del mondo che, insieme alle organizzazioni della società civile e dei movimenti sociali, da lungo tempo chiedono che i principi della sovranità alimentare siano tradotti in politiche agricole e commerciali di rottura con i vecchi schemi, sacrificando il protagonismo delle multinazionali e accompagnando con risorse finanziarie adeguatamente canalizzate.”
“Ci auguriamo – conclude Malavolti – che la dichiarazione attesa per venerdì 10 luglio non deluda ancora una volta le nostre e le loro aspettative e che tra i grandi della terra si raggiunga un accordo traducibile presto in azioni sostenibili e concrete. C'è un miliardo di persone che, secondo i dati ultimi diffusi dalla FAO sulla fame nel mondo, non può più aspettare"
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Allegato: DICHIARAZIONE DELLE RETI CONTADINE (Aprile 2009)
*ItaliaAfrica: rete di ONG, organizzazioni agricole e associazioni, che da anni lavora al loro fianco accompagnandoli nella lotte politiche e di lobbying per la costruzione di politiche agricole sostenibili tanto nel nord come nel sud del mondo. Per info www.europafrica.info

Il Cocis è un coordinamento di 25 Ong impegnate per lo sviluppo equo e sostenibile dei popoli, per la pace e la realizzazione dei diritti fondamentali, per tutti.
Aderiscono al Cocis: ACS, Arcs–Arci Cultura e Sviluppo, Associazione Giovanni Secco Suardo, Centro Studi Pan, Cestas, Cic, Cies, Ciss, Cospe, Cric, Disvi, Gus, Icei, Mais, Medina, N:EA, Nexus, Orlando, Peace Games, RC, Re.Te, Sviluppo 2000, Terra Nuova, Architettura Senza Frontiere, Sai Mai- Il filo di seta. www.cocis.it

giovedì 9 luglio 2009

Nicaragua chiude lo spazio aereo al governo golpista dell'Honduras

Roma, 09-07-2009

La decisione non impedira' al presidente de facto Micheletti di raggiungere Costarica per prendere parte al dialogo con il presidente deposto dal colpo di Stato del 28 giugno Manuel Zelaya, alla ricerca di una soluzione condivisa alla crisi istituzionale che ne e' seguita.


Il Nicaragua ha proibito il passaggio sul proprio spazio aereo ai rappresentanti del governo golpista dell' Honduras che devono raggiungere il Costarica per prendere parte al dialogo con il presidente deposto dal colpo di Stato del 28 giugno Manuel
Zelaya, alla ricerca di una soluzione condivisa alla crisi istituzionale che ne e' seguita.

La decisione non impedira' al presidente de facto Micheletti di raggiungere San Jose', pur rendendo piu' lungo il viaggio e sembra essere una conseguenza diretta della mancata richiesta di autorizzazione da parte degli aerei militari che in occasione del colpo di Stato trasportarono Zelaya in Costarica, dopo averlo di fatto sequestrato nella sua residenza.

Zelaya, in una conferenza stampa organizzata pochi minuti dopo il suo arrivo a San Jose', si e' mostrato molto sicuro, facendosi forte dell'appoggio di Washington (il riferimento diretto e' al segretario di Stato Hillary Clinton), e lanciando quasi un ultimatum ai golpisti: "Spero che nelle 24 ore arrivi una risposta molto chiara dalla controparte, per capire come stanno pianificando la loro uscita di scena".
D'altra parte Micheletti e' sembrato ancor meno possibilita', arrivando a mettere in dubbio la sua presenza: "È stata nominata una commissione che andra' in Costarica - ha spiegato -. Chi saranno i componenti della delegazione lo saprete domani mattina al momento della partenza". Il presidente golpista ha comunque assicurato che: "Honduras prendera' parte al dialogo concordato con le precedenti autorita' del Paese".

fonte: http://www.rainews24.rai.it/it/news.php?newsid=124076

martedì 7 luglio 2009

Honduras, Zelaya: 'Rientrerò presto, ma non dirò quando'

Oggi l'incontro con il Segretario di Stato Usa sulle sanzioni da imporre all'Honduras

Il presidente legittimo dell'Honduras, Manuel Zelaya, ha confermato che andrà negli Stati Uniti per incontrare il Segretario di Stato, Hillary Clinton, e discutere delle sanzioni da imporre al regime honduregno. Lo ha dichiarto ieri da Managua, Nicaragua, aggiugendo "al governo di fatto restano poche ore". Di qui un nuovo appello al popolo a continuare a resistere pacificamente. e l'assicurazione che questa volta non annuncerà la data del rientro.

"Ieri (domenica ndr) assassinarono sparando giovani che stavano manifestando in pace. In Honduras non può perpeturasi né il sistema dei colpi di stato né il ritorno dei militari ai colpi di stato", ha dichiarato Zelaya. "Il crimine che hanno commesso devono pagarlo", ha aggiunto.
E riguardo alle elezioni generali previste per il 29 novembre nel paese, il presidente honduregno ha ribadito che "tutto ciò che il governo golpista farà nei confronti di questo processo elettorale sarà annullato. I loro candidati devono essere molto preoccupati, perché si ritrovano isolati, il mondo non li accompagna". Quindi ha precisato che l'unica sua "colpa" è stata quello di chiedere una quarta urna. "Non ho mai parlato di rielezioni perché questo non esiste in Honduras. Chieso che loro rispettino la voce della gente, perché è la voce che ci può salvare".
Continua intanto la suspance sul rientro di Zelaya nel suo paese. La data, dice, questa volta non verrà rivelata in modo da "evitare il boicottaggio dei golpisti" come invece è avvenuto domenica 5 luglio, quando, mentre la manifestazione di benvenuto al presidente legittimo veniva repressa nel sangue, la pista di atterraggio dell'aereoporto internazionale di Tegucigalpa veniva riempita di mezzi militari per impedire l'atterraggio del volo venezuelano che riportava "Mel" a casa. "Ieri (domenica) ci sono riusciti, logicamente il mio errore è stato avvisarli, e loro hanno potuto bloccarmi, con Esercito, francotiratori e spari contro la gente. Ora non li avviserò", spiegando che tornerà come presidente eletto e per gli honduregni.
Nella riunione di oggi con Hillary Clinton, Zelaya parlerà del compimento delle risoluzioni Onu e Osa "su ciò che impone la Carta democratica per il sistema interamericano, che prevede rispetto per i governo sorti dalla volontà del popolo". Si concentreranno infatti sull'analisi del trattamento da riservare per i regimi non democratici, in modo che fatti come quelli che stanno accadendo in Honduras non si ripetano".
Dal canto suo, anche Roberto Micheletti sta puntando tutto su Hillary Clinton per "fare avanzare il dialogo" nel Paese. "Noi sosteniamo il tentativo della segretaria di stato Clinton per far avanzare il dialogo in questa situazione", ha detto Micheletti alla tv nella serata di ieri. "Spero che la segretaria di stato Clinton confermerà a Zelaya che la democrazia e al sicurezza sono importanti per gli Stati Uniti tanto quanto lo sono per noi", ha detto Micheletti, aggiungendo che Zelaya "deve rendere conto della sua incostituzionalità e di altre azioni.
fonte: www.peacereporter.net

Honduras, più di 800 manifestanti pro Zelaya sono state arrestate

Gli arresti sarebbero stati 771 a Tegucigalpa, 24 a Sabanagrande e 25 a Talanga, comuni vicini alla capitale honduregna. Le autorità di sicurezza del governo di fatto hanno informato che più di 800 persone sarebbero detenute.

Domenica l'esercito golpista ha attaccato violentemente i manifestanti, provocando almeno un morto e 6 feriti. La polizia di Tegucigalpa, la capitale, afferma che i detenuti saranno liberati nelle prossime ore. Un portavoce aggiunge che gli arresti sarebbero stati 771 a Tegucigalpa, 24 a Sabanagrande e 25 a Talanga, comuni vicini alla capitale honduregna, dove domenica più di mille manifestanti si sono ritrovati all'aeroporto per salutare l'arrivo del presidente eletto Manuel Zelaya Rosales. Altre manifestazioni sarebbero in corso in diverse località dell'Honduras per chiedere il rispetto della costituzione. Il sindacalista honduregno Israel Salinas ha dichiarato a fonti locali che la mobilitazione di domenica è stata 'storica': ''Un mare di persone difficile da calcolare, pensiamo che almeno in 300 mila si siano riversati per le strade''. Salinas si è pronunciato contro ''il golpe che attenta contro i diritti umani e costituzionali nel paese'' e ha aggiunto che ''deve esserci dialogo'' tra l'Organizzazione degli stati americani (Oea) e il presidente di fatto Roberto Micheletti in funzione ''però della restituzione della democrazia e del presidente eletto'' Zelaya. Dello stesso parere il dirigente sindacale Erasto Reyes, che ha affermato che ''dopo i fatti di ieri (domenica) dobbiamo continuare la lotta e la resistenza''. Le manifestazioni che sono continuate lunedì sono espressione degli ''otto milioni di honduregni che dicono no al governo militare'', ha continuato Reyes, ''la gente è più informata, allontana la paura e lotta per la costruzione di una vera democrazia, giusta e degna per tutti''. Infine il dirigente si è appellato alla comunità internazionale perché mantenga la fermezza nel ripudiare il governo golpista e ha esortato gli Stati Uniti poiché facciano pressioni per far abbandonare il potere a Micheletti. ''Gli Stati Uniti condannano il golpe però non fanno pressioni. Parliamoci chiaramente, se gli Usa avessero ordinato un ritiro, già lo avrebbero fatto. Gli Usa sono contro il golpe però sospettiamo che potrebbero dare appoggio ai golpisti'' ha concluso Reyes.

fonte: www.peacereporter.net

lunedì 6 luglio 2009

Appello dall'Honduras


Amici,

vi informo dei gravi fatti avvenuti stamattina a SAn Pedro Sula. La polizia e l'esercito hanno represso duramente i manifestanti. Hanno lanciato gas lacrimogeno, sparato sulla folla e portato via decine di manifestanti. La piazza centrale è sotto presidio militare.
Al momento mi informano che i ragazzi catturati rischiano di essere trasferiti ..destinazione sconosciuta. Con la sospensione dei diritti civili, approvata ieri in Congresso il rischio è che i ragazzi vengano dentenuti per tempo indefinito e torturati. QUelli che non sono stati presi rischiano invece di essere svegliati nel cuore della notte e portati via durante le ore del coprifiuoco. Il domicilio non è più inviolabile. Fra queste persone ci sono miei cari amici.
Pe favore, cercate di contattare i media internazionali, la situazione è gravissima.
E' necessario far arrivare lavoce fuori dal confine nazionale.


Claudia

Dall'assemblea della federazione: quale cooperazione delle Ong

Dalla relazione del Presidente del COCIS Giancarlo Malavolti sono emersi i seguenti punti.

"..."
Il mondo sta attraversando una crisi che oltre ad essere finanziaria ed economica con tutti i suoi drammatici risvolti sociali, rappresenta anche uno spartiacque oltre il quale nulla sarà più come prima. Anche la Cooperazione non potrà non risentirne e già ne risente.

Di fronte alla crisi, alla scarsità delle materie prime e delle fonti di energia potrebbero aumentare le occasioni di conflittualità fra i popoli e nei singoli stati. L'opinione pubblica europea sta già pericolosamente scivolando verso questo atteggiamento difensivo e conflittivo. Basti pensare all'atteggiamento verso gli immigrati in caso di disoccupazione o di difesa protezionistica di fronte alle importazioni dei paesi emergenti.
L'individualismo prevale largamente sul solidarismo. E' la lezione del neoliberismo e del darwinismo sociale che ovviamente nulla può avere a che vedere con la cooperazione internazionale. Dovesse prevalere questo atteggiamento la cultura della cooperazione internazionale sarebbe totalmente emarginato... come di fatto fa il nostro governo.

Un altro esito possibile è quello implicitamente indicato dai leader politici del centro e del centro sinistra, prevede il ripristino con qualche aggiustamento (più o meno radicale secondo gli indirizzi) del meccanismo che consentiva la crescita senza soste, magari con una presenza regolatrice e stimolatrice dello stato e una maggiore attenzione all'ambiente. Ciò rimanderebbe di qualche anno il confronto sulla limitatezza delle risorse e sulla sempre più iniqua ripartizione delle risorse mondiali. Con il ritorno alla crescita, qualche briciola per la cooperazione ritornerebbe ad esserci, rivolta per lo più alle crisi umanitarie, senza strategia dunque sempre condizionata all'esistenza di avanzi di gestione

Esisterebbe però anche la possibilità di lavorare per un altro esito. Gestendo la crisi a livello mondiale come un'occasione per uscirne con un mondo più giusto. Non è pericoloso estremismo. Lo hanno chiesto il Presidente della Repubblica e il Papa all'inizio di questo durissimo 2009. Questo è l'impegno a cui sarebbe chiamata l'Italia dalla stessa costituzione che all'art.11 ci invita a costruire “la pace e la giustizia fra le nazioni”, ma è anche la mission della cooperazione come la intendiamo noi. In questo scenario la cooperazione (come modalità di relazione internazionale), è centrale e opera per la crescita dei consumi la dove c'è né bisogno e per ridurre le distanze e le iniquità sociali ed economiche.

Dal 1989 l'occidente ha abbandonato la Cooperazione a vantaggio dell'emergenza e dell'umanitario. Ci era stato detto che il neoliberismo avrebbe risolto portando il benessere dappertutto e che la cooperazione era destinata a lasciare il posto al mercato limitandosi a svolgere interventi umanitari per situazioni di crisi. Ora siamo alla piena smentita di quel modello e si aprono diversi scenari:
Per chi persegue consciamente o inconsciamente lo scenario dei conflitti, la cooperazione non serve, sono soldi spesi dalla parte sbagliata, quelle risorse vanno usate per bisogni interni.
Per chi vuole rimettere in piedi la macchina e farla ripartire, la cooperazione serve per alleviare i fenomeni di povertà estrema.
Solo chi crede in un altro mondo possibile può pensare sia utile occuparsi e destinare risorse alla cooperazione. Si tratta di una quota importante dell'opinione pubblica, ma si tratta in questo momento sono solo una minoranza, in Italia e in Europa, e forse la crisi ne ha addirittura ridotto il numero. Lo dimostra il fatto che nessuno ha il coraggio di sostenere pubblicamente che i fondi alla cooperazione non devono essere tagliati, e tanto meno che una politica di cooperazione è utile e necessaria, oltre che giusta.

E' dunque il tempo di dare concretezza e coerenza a quanto stiamo dicendo da vari anni e sostenere un'altra cooperazione: quella del partenariato e della costruzione di un mondo più equo per tutti (al Nord ed al Sud). Una cooperazione che riconosce pienamente la interdipendenza assoluta creata dalla globalizzazione e lavora in mille modi per costruire un altro mondo possibile.
Non dobbiamo cambiare quanto ci siamo detti e abbiamo scritto in questi anni, dobbiamo crederci e comportarci con coerenza.
Non possiamo adagiarci sulla pura gestione dei progetti, perchè ne sappiamo i limiti, e perchè rischiamo di guardare il dito invece che la luna. Nè possiamo indugiare a fare progetti di pura assistenza umanitaria, concentrandosi sull'assistenzialismo.
Dobbiamo fare progetti che abbiano un respiro e un riferimento ai temi globali.
Dobbiamo fare progetti per sostenere il cambiamento per tutti.
Dobbiamo dare il massimo di respiro e risonanza ai progetti per ricondurli e usarli per la battaglia generale

Ogni Ong da sola può dare degli ottimi progetti, ma avrà sempre scarso peso nel determinare le scelte e gli indirizzi generali. Lavorare insieme, in rete e in collaborazione è il solo modo di fare bene il nostro lavoro, e produrre qualche risultato.
La federazione, il Cocis, può essere un'occasione e uno strumento, può essere una delle prime alleanze fra soggetti che condividono gli stessi ideali. Non esaurisce la dimensione delle alleanze che invece devono prevedere le più ampie e variate geometrie. Ma in qualche caso può favorirne di nuove e più efficaci. La federazione ci consente di fare la prima massa critica che va oltre la gabbia del quotidiano che i progetti spesso ci costruiscono intorno, ci permette di creare sinergie e usare strumenti che non tutti potrebbero permettersi."..."

Honduras. I militari reprimono la folla: 2 morti. Zelaya costretto a far marcia indietro

L'aereo di Zelaya non è riuscito ad atterrare per la militarizzazione dell'aereoporto. I militari reprimono la folla
Alle 17.24 ora locale, 1.24 di lunedì in Italia, l'aereo arriva sopra l'aereoporto, cercando di atterrare. Ad accoglierlo una folla urlante e tanti camion militari che vanno occupando la pista d'atterraggio. Due di questi si sistemano in mezzo rendendo impossibile la manovra di atterraggio. "E' totalmente impossibile", precisa il pilota dell'aereo di Zelaya in diretta con TeleSur. "Ci minacciano. Dicono che ci mandano contro un'aereo militare - spiega il presidente legittimo dall'aereo - Ci stanno ostacolando. Ora ci riuniremo con l'Osa per vedere come comportarci". "Se potessi mi butterei dall'aereo. Non possiamo davvero atterrare", ribatte Zelaya. "E' una barbarie quello che è successo contro la mia gente. Un gruppo armato che assalta il paese. Onu o altri devono intervenire. E' un movimento golpista senza componente sociale. E' un elite che persegue il suo interesse con le armi. Va repressa". "Il governo più forte, ossia gli Usa, potranno convivere con un golpista? Obama non può permetterlo. Sono un gruppo di mafiosi. Vogliono appropriarsi della ricchezza nazionale. Mi appello agli Usa che prendano misure immediate contro questo governo. Barbarie e terrore, ecco cosa sta accadendo. Dobbiamo pianificare nei giorni che vengono il mio ritorno in Honduras. Il popolo honduregno è capace di giudicare e si ribellerà contro un governo golpista, come sta già facendo. Questi golpisti lo manterranno nella miseria, senza permettergli partecipazione cittadina. Mi appello all'Oea". Questo il discorso di Zelaya, mentre il suo aereo fa marcia indietro verso El Salvador.

Poche ore prima, intanto, dopo aver lasciato passare la massa di decine di migliaia di manifestanti in attesa dell'atterraggio dell'aereo venezuelano che riportava a casa il presidente legittimo Manuel Zelaya, i militarireprimono violentemente con lancio di gas lacrimogeni e manganelli. Non solo, iniziano a sparare all'impazzata sulla folla. TeleSur denuncia due morti. Sono le 16.30 circa di domenica, mezzanotte e mezza in Italia.

"Hanno ingannato tutto l'Honduras. Ci hanno lasciati passare per poi reprimerci con gas, bombe e spari. Ci sono due morti e molti feriti. E' stata un'imboscata", denunciano in diretta i manifestanti ai microfoni di TeleSur. La sitauzione è tesissima. La gente urla e cerca di scappare. Sparano anche contro i giornalisti che sono costretti a fuggire mentre sono in collegamento in diretta con la Tv sudamericana. Tutto sembra pianificato. La violenza è iniziata mentre l'aereo sta entrando nello spazio aereo honduregno.

Zelaya, avvertito mentre ancora si trova in volo su Tegucigalpa denuncia che si tratta di una tremenda ingiustizia: "E' un'ingratitudine penosa quella dell'esercito di reprimere una manifestazione pacifica. Le forze armate non devono reprimere nessuno e devono obbedire solo a me. Sento ogni momento di più la necessità di arrivare per stare al fianco del popolo per fermare questo abuso terribile. Voglio arrivare per fermare la repressione in nome di dio, del popolo e dei cambiamenti che l'Honduras necessita per fermare le diseguaglianze storiche del paese. A me nessuno mi minaccia perché vado pacificamente a dialogare come presidente degli honduregni". E ancora: Che il generale Vasquez ritiri le sue truppe in nome di dio non massacri il popolo. Non rovini il paese e non rovini la sua vita. Il popolo è in strada è nessun paese al mondo vi riconosce".

Ai microfoni di TeleSur la gente urla, racconta, ancora concitata. Un giovane uomo, ansimante, grida: "L'esercito ha massacrato un ragazzo di sedici anni. Lo ha massacrato, sparandogli in testa". E ancora frasi sconnesse, e una voce su tutti: "Ambulanza, ambulanza". E ancora: "Assassini. Dittatore", riferendosi ai golpisti e al presidente di fatto Micheletti.

La pista su cui deve atterrare l'aereo che riporta Manuel Zelaya in patria non è delle migliori. La suspance è pregna di tensione. Continua la diretta di TeleSur. La corrispondente fa una telecronaca precisa. Sull'aereo venezuelano che trasporta il presidente legittimo c'è una squadra di diplomatici, e solo un addetto alla sicurezza, perché Zelaya ha ribadito andare in pace e in missione di dialogo. Ma intanto all'aereoporto è schierato un contingente notevole, che reprime la folla e che aspetta l'aereo con i fucili puntati, corpi a terra.

Da un lato decine di migliaia di persone disarmate che aspettano, resistendo alla repressione, e dall'altro agenti delle forze di sicurezza armati fino ai denti.
E mentre accade tutto questo, il resto del Paese viene tenuto all'oscuro. Su radio e televisioni sono in programma tutt'altro tipo di programmi e di informazioni. Il presidente di fatto ha provveduto da subito a oscurare l'informazione, cercando di tenere all'oscuro la gente sulla reale natura del suo ruolo e di chi lo manovra.

Mentre si attende l'arrivo da un momento all'altro del presidente democraticamente eletto, l'esercito che ha militarizzato l'aereoporto internazionale dell'Honduras spedisce in volo elicotteri che sorvolano la zona. L'intento è impedire all'aereo di atterrare "Venga chi venga" ha ribadito il governo golpista. E così è stato.

Stella Spinelli
www.peacereporter.net

sabato 4 luglio 2009

Insulza: No hay intención de revertir el golpe de Estado en Honduras

El Secratario de la OEA, José Miguel Insulza, ofreció rueda de prensa tras su visita a Honduras. "La ruputa del orden consitucional persiste y quienes hicieron esto no tienen la intención de revertir esta situcación", dijo Insulza durante una rueda de prensa celebrada en Tegucigalpa.



El Secretario General de la Organización de Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, aseguró este viernes que la ruptura del orden constitucional en Honduras persiste y se lamentó que tras su entrevista con 15 magistrados de la Corte Suprema de facto, no encontró disposición para el retorno del legítimo presidente de ese país, Manuel Zelaya.

"Lamento decir que en esta nación no existe disposición para hacer esto (retomar el hilo constitucional)", aseguró y relató que muy por el contrario, recibió una serie de documentos con cargos penales contra Zelaya los que, para el gobierno ilegítimo, justificarían el golpe de Estado.

"La ruptura del orden consitucional persiste y quienes hicieron esto no tienen la intención de revertir esta situcación", agregó.

Ratificó que la OEA "considera que ha habido un golpe de Estado en Honduras y se ha roto la institucionalidad en la nación".

Reiteró que luego de conversar con distintos voceros del gobierno de facto "lamento decir que en esta nación no existe disposición para revertir esta situación".

En ese sentido, afirmó que tras culminar la misión en Tegucigalpa presentará este sábado un informe ante la Asamblea General de la OEA, que deberá adoptar las decisiones que estipule convenientes en base al artículo 21 de la Carta Democrática Interamericana, que establece las condiciones para suspender a un país del sistema.

"Cuando la Asamblea General, convocada a un período extraordinario de sesiones, constate que se ha producido la ruptura del orden democrático en un Estado Miembro y que las gestiones diplomáticas han sido infructuosas, conforme a la Carta de la OEA tomará la decisión de suspender a dicho Estado Miembro del ejercicio de su derecho de participación en la OEA con el voto afirmativo de los dos tercios de los Estados Miembros. La suspensión entrará en vigor de inmediato", reza el referido artículo.

Además, denunció que en Honduras está planteado "un conflicto social y político por la violación de la Carta Interamericana y por lo tanto tiene que ser reparado".

"Yo veo una sociedad profundamente polarizada y dividida, hay mucha tensión, hay una autoridad de facto instalada, yo espero que la Corte Suprema determine en algún momento quienes fueron los que echaron al Presidente del país", puntualizó.

Indicó que de aprobarse la suspensión esta se levantaría "cuando se restituya el cumplimiento de los compromisos internacionales, sin embargo la suspensión acarrea consecuencias como la suspensión del envío de crédito", entre otras medidas.

"Yo creo que la OEA no está interviniendo en un país, simplemente Honduras, como otros 33 Estados de las Américas, suscribió la Carta Interamericana y está obligada a cumplir ese mecanismo, y una de las cosas que estamos exigiendo es que asuma los compromisos internacionales", afirmó.

Aclaró que la reacción de la OEA no debe ser tomada como un ataque a un Estado , ya que "nosotros hemos sido testigos de muchos cambios de gobierno y sin embargo eran cambios que se producían sobre el reglamento vigente. La idea de expulsar por la fuerza (a un jefe de Estado) era poco frecuente y nos habíamos acostumbrado a pensar que esto no ocurriría más en América Latina".

Insulza enfatizó que para poder tener democracia es importante que se respeten las instituciones y si por algún motivo alguien tiene una acusación contra un Presidente debe cursarla por la vía legal.

"Son cosas por las que hemos luchado desde hace mucho tiempo y debemos cumplirlas", aseveró.

Estas declaraciones de Insulza confirman las versiones de la prensa internacional, que más temprano reseñó que el funcionario chileno, al salir de la reunión con los magistrados hondureños, dijo que la OEA "se encamina hacia la suspensión de Honduras del organismo".

Estas palabras las habría pronunciado Insulza luego de que el presidente de la Corte Suprema de Justicia de facto, Jorge Rivera, le dijo que la salida del poder del Jefe de Estado legítimo, Manuel Zelaya "es irreversible".

El presidente del poder judicial afecto al golpe, emplazó a Insulza y desestimó la resolución del organismo: "Ustedes hagan lo que quieran, la decisión está tomada y es irreversible", agregó.

José Miguel Insulza llegó este viernes a la nación centroamericana para notificar el fin del plazo de 72 horas dado por la OEA para que el Congreso de esa nación devuelva el orden constitucional a la nación centroamericana.

En su periplo se reunió con los movimientos sociales que se mantienen en protesta desde el pasado domingo, día en el que Zelaya fue secuestrado y sacado hacia Costa Rica.

Antes de viajar a Honduras, Insulza anunció que su papel no sería el de negociar, sino el de reclamar la restitución del presidente legítimo de esa nación.

"No vamos a Honduras para negociar. Vamos a pedir que se deje de hacer lo que se ha estado haciendo hasta ahora", dijo Insulza.

Horas antes Zelaya, quien estuvo el pasado jueves en Panamá y este viernes en El Salvador para reunirse con el presidente Mauricio Funes, anunció su intención de retornar a su país en una fecha aún no notificada del fin de semana y desde allí hizo un llamado a sus compatriotas para que "no se amilanen" y que marchen a Tegucigalpa para protestar "pacíficamente" contra el golpe de Estado.

Asimismo, anunció que será acompañado en su regreso por los presidentes de Argentina, Cristina Fernández, y de Ecuador, Rafael Correa, además de premios Nobel de la Paz como la guatemalteca Rigoberta Menchú.

venerdì 3 luglio 2009

HONDURAS urgente!!!!

Amici,

vi informo dei gravi fatti avvenuti stamattina a SAn Pedro Sula. La polizia e l'esercito hanno represso duramente i manifestanti. Hanno lanciato gas lacrimogeno, sparato sulla folla e portato via decine di manifestanti. La piazza centrale è sotto presidio militare.

Al momento mi informano che i ragazzi catturati rischiano di essere trasferiti ..destinazione sconosciuta. Con la sospensione dei diritti civili, approvata ieri in Congresso il rischio è che i ragazzi vengano detenuti per tempo indefinito e torturati. QUelli che non sono stati presi rischiano invece di essere svegliati nel cuore della notte e portati via durante le ore del coprifiuoco. Il domicilio non è più inviolabile. Fra queste persone ci sono cari amici.

Pe favore, cercate di contattare i media internazionali, la situazione è gravissima.

E' necessario far arrivare la voce fuori dal confine nazionale.
C.

Ancora.... HONDURAS

El peor cerco mediático de estos días hace que la información de lo que pasa en estos momentos sea prácticamente nula. (2009/07/02)

El peor cerco mediático de estos días hace que la información de lo que pasa en estos momentos sea prácticamente nula. Radio Globo Honduras, ha sido sacada del aire varias veces en estos días y allanada por las fuerzas de seguridad. Ahora esta hablando Luis Galdámez rompiendo el cerco mediático. Copiamos en directo la transmisión: "En este momento, un periodista se está atreviendo a denunciar el estado de Sitio. Habla de la existencia de allanamientos, que la fiscalía apoya esto. Denuncia la existencia del decreto, que las garantías están suspendidas. Dice que está arriesgando su vida, que puede ser detenido, desaparecido o desterrado. Que la constitución actual existe, pero sólo para los ricos. Si un periodista cometió delito, hay que juzgarlo, pero antes hay que demostrarlo. Continúa leyendo los artículos de la libertad de prensa, circulación, restricción de las libertades, inviolabilidad y secreto de las comunicaciones. Acá le violan a uno la comunicación. Nos interrumpen, El Art. 71 de la Constitución: Detenida ni incomunicada por más de 24 horas. Hay personas que han detenido y encerrado. El padre Tamayo fue detenido, golpeado y logro escaparse, ahora está escondido. El Pueblo no conoce la constitución porque no la puede comprar, yo la leo entonces. No pueden restringirle al pueblo el derecho de emisión del pensamiento. ¿Toda persona tiene derecho a circular libremente? NO. Nos violan ese derecho. No dejan salir a la gente de las comunidades. Nos persiguen, nos hacen una guerra psicológica. Debo hacer que me presten diferentes carros, voy a diferentes casas para evitar la persecución. El art. 64º de la constitución prohíbe la existencia del decreto aprobado ayer, es ilegal. La gente está retenida en los 4 puntos cardinales del país, no dejan circular a la gente de las comunidades. Estamos en un paredón en estos momentos. Los periodistas tienen que estar escondiéndose para que no los capturen. No podemos seguir viviendo en esta falta de democracia. Nos acaban de cortar las comunicaciones con el exterior. Nos envían mensajes amenazantes. Me resigno a morir ante los fusiles, antes que arrodillarme ante estos golpistas. Hacen actos que llevan a la barbarie". Seguiremos informando...

fonte: http://www.todosconhonduras.cult.cu/index.php?cont=terrorismo&lang=1&declara=9&tipo=1

Zelaya anima a hondureños a seguir su marcha a Tegucigalpa

''No se dejen vencer ni se amilanen, sientan la fuerza del espíritu y caminen a Tegucigalpa'', declaró desde El Salvador a Radio Cadena Mi Gente, emisora que se ha mantenido informando del conflicto y es escuchada en varias localidades de Honduras.

El presidente legítimo de Honduras, Manuel Zelaya, hizo un llamado al pueblo de su país a no amilanarse ante la represión policial y a que continúen su marcha hacia Tegucigalpa, donde el mantadario llegará este fin de semana para retomar el poder.

"No se dejen vencer ni se amilanen, sientan la fuerza del espíritu y caminen a Tegucigalpa", declaró desde El Salvador a Radio Cadena Mi Gente, emisora que se ha mantenido informando del conflicto y es escuchada en varias localidades de Honduras.

Agregó que "hay que encomendarnos a Dios que nos debe dar la fuerza y la fe para enfrentar pacíficamente con resistencia en todas las comunidades de Honduras".

Asimismo llamó a "estar listos porque pacíficamente vamos a defender nuestros derechos como ciudadanos".

Zelaya dio sus declaraciones tras reunirse con el presidente salvadoreño, Mauricio Funes, quien se unió al cierre de fronteras hecho también por Guatemala y Nicaragua, para bloquear el comercio bilateral y ejercer presión al Gobierno de facto liderado por Roberto Micheletti a que abandone el poder.

El mandatario derrocado confía en que las Fuerzas Armadas hondureñas van a "rectificar", y señaló que "es injusto lo que están haciendo en Honduras, el mundo está unido en contra de los golpistas".

Se pronunció en la víspera de la llegada del secretario General de la OEA, José Miguel Insulza a Honduras para dar el aviso formal a los entes liderados por Micheletti del plazo de 72 horas que dio el organismo para que abandone el poder.

Insulza tiene previsto permanecer menos de 24 horas en Honduras y anunció que su papel no será el de negociar, sino el de reclamar la restitución de Zelaya, quien fue secuestrado y llevado a otro país por los militares el pasado domingo.

"No vamos a Honduras para negociar. Vamos a pedir que se deje de hacer lo que se ha estado haciendo hasta ahora", dijo el secretario.

Su agenda en Tegucigalpa incluye una reunión con la Corte Suprema de Justicia y con la Fiscalía General de Honduras, pero no está previsto un encuentro con Micheletti, cuyo gobierno no es reconocido por el organismo regional.

De no ser acatado el ultimátum de la OEA este sábado, Honduras sería suspendida del Sistema Interamericano lo que significaría un retroceso político y comercial para esta nación.

Zelaya anunció que será acompañado en su regreso por los presidentes de Argentina, Cristina Kirchner, y de Ecuador, Rafael Correa, además de premios Nobel de la Paz como la guatemalteca Rigoberta Menchú.

Este viernes están previstas nuevas manifestaciones en Honduras de sus partidarios, mientras organismos de derechos humanos han denunciado una ola de represión con decenas de detenciones por parte del gobierno de Micheletti, que ha suspendido garantías constitucionales y que mantiene un toque de queda vigente hasta este viernes y que se presume se a extendido.

TeleSUR - Afp-EFE/PR

Honduras: cronología de un golpe

El presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya, quien anunció la decisión de retornar al país el próximo jueves para reasumir sus funciones, fue victima de un golpe de Estado en su contra protagonizado por militares con el apoyo del Congreso Nacional.

Detrás de la conjura contra el mandatario hondureño Manuel Zelaya están los sectores de la oligarquía opuestos a la convocatoria a una consulta para conocer si el pueblo está de acuerdo en colocar una urna en los comicios de noviembre a fin de convocar una Asamblea Constituyente.

A continuación ofrecemos una cronología de los hechos más importantes en la nación centroamericana:

Martes 23 de junio:
El Congreso Nacional, dominado por la oposición al presidente, aprueba una legislación de última hora que prohíbe la celebración de referendos y plebiscitos 180 días antes y después de las elecciones.

Amparado en esa normativa, el Tribunal Supremo Electoral (TSE) y la Corte Suprema de Justicia declaran ilegal la consulta del 28 de junio, y el abogado German Leitzelar amenaza con penas de entre 10 y 15 años de prisión para quienes la apoyen.

Miércoles 24 de junio:
Zelaya destituye al jefe del Estado Mayor Conjunto de las Fuerzas Armadas, general Romeo Vásquez, por negarse a distribuir el material para la encuesta.

Según indicó Zelaya en un mensaje a la nación, su decisión se debió a la crisis generada por algunos sectores que promovieron la desestabilización y el caos con el fin de causar problemas a la institucionalidad democrática.

Jueves 25 junio:
La Corte Suprema de Justicia desconoce la autoridad del presidente legítimamente electo de comandar las fuerzas armadas y restituye en el cargo al general Vásquez.

Entretanto el Congreso Nacional designó una comisión especial con el fin de declarar no apto para el cargo al mandatario después de que este destituyera Vásquez.

Zelaya calificó esa maniobra como un golpe de Estado técnico y llamó a los presidentes latinoamericanos a solidarizarse con su gobierno.

El Presidente convocó al pueblo a acompañarlo a la base aérea Hernán Acosta Mejía para sacar de ahí el material electoral decomisado por magistrados del TSE y fiscales del Ministerio Público.

Viernes 26 de junio:
Zelaya considera conjurado el golpe de Estado técnico y llama al pueblo a participar en la consulta del domingo.

Aunque ha cesado el peligro, siempre está latente la amenaza, alertó el presidente.

Sábado 27 de junio:
La directora ejecutiva del Proceso de Encuesta de Opinión, Fedra Tibot, informa que las 15 mil urnas instaladas en el país están listas para la consulta.

La tarea se cumplió gracias a la participación voluntaria de unas 45 mil personas.

Por disposición presidencial las urnas serán custodiadas por organizaciones populares y la policía y no por el ejército.

Domingo 28 de junio:
Militares fuertemente armados penetran por la fuerza en la residencia del presidente en horas de la madrugada, lo llevan hacia una base militar y de ahí lo trasladan a Costa Rica.

Los golpistas desatan una represión feroz contra miles de manifestantes en la capital e instalan en el poder a un gobierno de facto encabezado por el hasta ahora presidente del Congreso Nacional, Roberto Micheletti.

El golpe recibe la repulsa de la comunidad internacional y de organismos como la OEA, la ONU, la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América, el Sistema de Integración Centroamericana y el Grupo de Río.

Lunes 29 de junio:
Zelaya anuncia su disposición de regresar a Honduras el 2 de julio, a pesar de que los golpistas amenazan con apresarlo.

La presidenta argentina, Cristina Fernández, y el secretario general de la OEA, José Miguel Insulza, manifiestan su interés en acompañar a Zelaya en su retorno al país.

Martes 30 de junio
Manuel Zelaya interviene en la Asamblea General de la ONU invitado por su presidente, el nicaragüense Miguel D Escoto, y califica de histórica la Resolución aprobada por ese organismo que lo reconoce como el gobernante legitimo de Honduras y condena el golpe desestabilizador que tuvo lugar en ese país.

fonte: http://www.cubavision.cubaweb.cu/prensa_detalles.asp?ID=481

giovedì 2 luglio 2009

PeaceReporter - Honduregni a testa alta

PeaceReporter - Honduregni a testa alta

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Parlamentarios europeos y redes de sociedad civil se pronuncian contra golpe de Estado en Honduras

Bruselas 1 de julio 2009. El Presidente de la Comisión de Comercio del Parlamento Europeo Helmuth Markov, junto con el también eurodiputado y copresidente de Eurolat Willy Meyer y el recientemente elegido Eurodiputado Verde Jose Bové expresaron hoy en rueda de prensa en la sede del Parlamento Europeo, su enérgico rechazo al golpe de Estado perpetrado en Honduras el pasado domingo y, su solidaridad con las organizaciones sociales que se movilizan en el país exigiendo el restablecimiento del orden democrático y la restitución del presidente Zelaya y de su gobierno.

El Eurodiputado Markov llamó a la Comisión Europea a tomar la decisión de suspender las negociaciones del Acuerdo de Asociación con Centroamérica hasta tanto no se restablezca el depuesto gobierno e igualmente, a suspender las preferencias arancelarias de las que se beneficia Honduras en el marco del SPG plus, que estan ligadas a la ratificación y al respeto de las convenciones internacionales en materia de derechos humanos.

Por su parte el Diputado Willy Meyer dió a conocer la decisión de su bancada, la Izquierda Unitaria Europea, de designarle para efectuar una misión de observación en Honduras, que comenzará mañana, jueves 2 de julio, y terminará el sábado 4 de julio.

Para el Eurodiputado entrante José Bové se requiere una mayor firmeza y contundencia de la Unión Europea para contribuir a restablecer el orden democrático en Honduras. Sin vuelta del presidente Zelaya no hay solución, dijo. Pidió el retorno inmediato de los militares a sus cuarteles y un fin de la censura de los medios de comunicación. Asimismo, expresó su solidaridad con las organizaciones sociales que se están movilizando. Finalizando, el Verde consideró necesario que el nuevo Parlamento Europeo materialice en una declaración este compromiso.

Para Luis Guillermo Peréz, representante de la red de ONGs Europeas CIFCA, además de las acciones anteriormente expresadas por los Eurodiputados, el golpe de Estado amérita que la Unión Europea active la cláusula democrática que rige el Acuerdo marco de cooperación entre la Unión Europea y América Central de 1993. Por su parte, Lourdes Castro del Grupo Sur, otra de las redes de ONGs Europeas que se ocupa del tema, remarcó que la UE debe emprender acciones positivas como las mencionadas anteriormente, que proporcionen un claro mensaje de no reconocimiento al gobierno de facto.

Al finalizar la rueda de prensa el investigador Hondureño Pedro Morazán hizo un llamado a que todas las acciones que se emprendan, con miras a restablecer el orden constitucional, contribuyan a evitar un derramamiento de sangre.
fonte: http://www.gruposur.eu.org/Parlamentarios-europeos-y-redes-de.html

Masiva protesta realizan movimientos sociales y populares

Miles y miles de personas se movilizaron por las calles de Tegucigalpa y otras ciudades del país, para dar su total respaldo al mandatario hondureño José Manuel Zelaya Rosales. La protesta fue hoy al medio día e inició desde las instalaciones del colegio de profesionales del magisterio superior de Honduras (COLPROSUMAH), luego los manifestantes se dirigieron hasta la sede de la Organización de los Estados Americanos, que está ubicada al costado del Boulevard Morazán, y posteriormente se trasladaron hacia el centro de la cuidad, lanzando enérgicas consignas a favor del presidente de los más pobres José Manuel Zelaya Rosales y exigiendo sea restituido en el cargo como mandatario .

Carlos H. Reyes, reconocido dirigente popular del país, expresó: “hemos estado en resistencia y seguimos contra el golpe de estado que nos han dado a los hondureños, venimos a las oficinas de la OEA a entregarles el pronunciamiento de los movimientos sociales precisamente por que ellos nos han estado apoyando, nosotros les estamos diciendo que apoyamos su decisión y su solidaridad, al mismo tiempo denunciamos todas las atrocidades que está cometiendo la fiscalía de Derechos Humanos y otros poderes del Estado. Son 72 horas de plazo que ha dado la OEA para que desalojen a este presidente y que venga a tomar posesión de su cargo José Manuel Zelaya Rosales, pero nuestras acciones continuaran”, concluyó.

En esta protesta los participantes aprovecharon la oportunidad para invitar a toda la población a otra movilización pacífica, para el día de mañana 2 de Julio del 2009, que saldrá desde el parque el Obelisco hacia el Congreso Nacional y anunciaron que las acciones continuaran en los próximos días de forma permanente hasta lograr el reintegro del presidente que elegimos los hondureños y hondureñas y al que apoyamos los sectores sociales del país, por lo que el Frente de Resistencia Popular de Honduras hace un enérgico llamado a todas las organizaciones sociales a que continuemos en la lucha y que no desmayemos.
fonte:www.movimientos.org

Honduras: Estado de Sitio para frenar resistencia popular

El día de hoy, 1 de julio, acatando un llamado del Frente de Resistencia Popular de Honduras, más de 25,000 mil personas se movilizaron a la sede de la Organización de los Estados Americanos, para entregar un pronunciamiento de respaldo a la decisión de este organismo que da 72 horas a los golpistas para el reestablecimiento del orden constitucional y la restitución del presidente Manuel Zelaya. Como también, para denunciar los atropellos que están cometiendo la Fiscalía de Derechos Humanos y otros organismos oficiales. Movilizaciones similares se desarrollaron en otras ciudades del país.

Con el propósito de quebrar la resistencia popular contra el golpismo, el Congreso Nacional decretó el Estado de Excepción en todo el país, a partir de las 22:00 horas hasta las 05:00 a.m. Esta medida, que equivale a Estado de Sitio, dispone la suspensión de las garantías ciudadanas contempladas en los artículos 69, 71, 72, 78, 79, 81, 84, 99 de la Constitución (ver abajo), para justificar las violaciones que se vienen cometiendo en contra de los derechos humanos. Se oficializa así la indefensión, dejando la vía abierta a cualquier atropello contra los dirigentes populares, como puede ser la irrupción en domicilios y la captura de cualquier persona sin ninguna orden judicial, entre otras cosas.

En el marco de la marcha hacia la OEA, las organizaciones populares ratificaron la decisión de mantenerse en movilización permanente hasta la restitución del presidente Manuel Zelaya. El día de mañana la convocatoria es en el Obelisco para luego dirigirse al Congreso Nacional.


Los artículos de la Constitución que se encuentran suspendidos son:
Artículo No.69. La libertad personal es inviolable y solo con arreglo a las leyes podrá ser restringida o suspendida temporalmente

Artículo No.71. Ninguna persona puede ser detenida ni incomunicada por más de 24 horas sin ser puesta a la orden de autoridad competente para su juzgamiento. La detención judicial para inquirir no podrá exceder de 6 días contados desde el momento en que se produzca la misma.

Artículo No.72. Es libre la emisión de pensamiento por cualquier medio de difusión sin previa censura. Son responsables ante la ley los que abusen de este derecho y aquellos que por medios directos o indirectos restrinjan o impidan la comunicación y circulación de ideas y opiniones.

Artículo No.78. Se garantizan libertades de reunión y de asociación siempre que no sean contrarias al orden público y a las buenas costumbres.

Artículo No.79. Toda persona tienen derecho de reunirse con otras pacíficamente y sin armas, en manifestación pública o en asamblea transitoria, en relación con sus intereses comunes de cualquier índole, sin necesidad de aviso o permiso especial. Las reuniones al aire libre y de carácter político podrán ser sujetas a un régimen de permiso especial con el único fin de garantizar el orden público.

Artículo No.81. Toda persona tiene derecho a circular libremente, salir, entrar y permanecer en el territorio nacional. Nadie puede ser obligado a mudar de domicilio o residencia sino en los casos especiales y con los requisitos que la ley señala.

Artículo No.84. Nadie podrá ser arrestado o detenido sino en virtud de mandato escrito de autoridad competente, expedido con las formalidades legales y por motivo previamente establecido en la ley.

Artículo No.99. El domicilio es inviolable, ningún ingreso o registro podrá verificarse sin consentimiento de la persona que lo habita o resolución de autoridad competente. No obstante, puede ser allanado en caso de urgencia, para impedir la comisión o impunidad de delitos o evitar daños graves a la persona o a la propiedad.

fonte:www.movimientos.org

Honduras il punto della situazione



Un regno di tensione mischiata con incertezza domina l’Honduras, un
paese già da tempo alla ricerca di cambi.

Il 28 giugno il presidente dell’Honduras, Manuel Zelaya, è stato
sequestrato ed esiliato dalle forze militari in modo violento per aver
promosso la realizzazione di un’inchiesta d’opinione per vagliare la
possibilità di un’Assemblea Costituente per revisare alcuni articoli
della Costituzione tra i quali la rielezione di un Presidente della
Repubblica .

L’inchiesta, definita illegale, rientra nella Legge di Partecipazione
Cittadina, promulgata nel 2006, che stabilisce che la popolazione
honduregna può essere chiamata a esprimere opinioni su qualsiasi tipo
di argomento che lo riguarda, opinioni che, nonostante costituiscano
elementi di giudizio, non affettano direttamente le decisioni
pubbliche.

Dopo l’espulsione del presidente, migliaia di cittadini si sono
riuniti davanti alla Casa Presidenziale, già militarizzata, per
protestare in modo pacifico contro il colpo di Stato e l’espulsione
del presidente considerati illegali ed ingiustificati. Allo stesso
tempo i militari hanno occupato i principali mezzi di comunicazione,
tra i quali la compagnia pubblica delle telecomunicazioni, i
principali canali televisivi nazionali, il Parlamento, la Corte
Suprema di Giustizia ed il Ministero Pubblico.

Sempre la stesso giorno è stato nominato presidente Roberto
Micheletti, simbolo della corruzione e magnate dell’impresa privata
dei trasporti, presidente del Parlamento durante il governo Zelaya.

Quella notte, nonostante il coprifuoco, ed il lunedi 29 continuarono
le proteste davanti alla casa presidenziale che triplicò le forze
armate dotate di scudi, maschere anti-lacrimogene, carri armati e
armi di vario tipo. Allo stesso tempo, arrivano informazioni di
giornalisti sequestrati, persone arrestate senza prove (Telesur parla
di 300), 8 ministri del governo Zelaya espulsati dal paese,
ambasciatori aggrediti. Inoltre gli autobus con attivisti delle altre
regioni del paese furono ostacolati con arresti di passeggeri, spari
nelle ruote e posti di blocco all’entrata di Tegucigalpa.

Lunedi 29 la manifestazione davanti alla Casa Presidenziale, 4000
persone circa, è stata violentemente repressa quando circa 120
poliziotti e soldati cominciarono a tirare bombe lacrimogene e
proiettili di gomma ai manifestanti che reazionarono tirando pietre,
unica arma di cui erano dotati. Poco dopo, l’uscita dei militari
dalla Casa Presidenziale provocò un crescente uso della violenza, con
donne colpite dai manganelli della polizia, spari nelle gambe dei
manifestanti, bande di militari sparando in aria per spaventare i
manifestanti mentre scappavano. Il resto del pomeriggio fu testimone
di varie manifestazioni di minor scala in punti diversi della città
mentre si moltiplicava la presenza di forze dell’ordine (includendo
con elicotteri militari) per evitare che si riunissero in una sola
marcia. Quella sera il coprifuoco, indetto dalle 18 alle 6, fu motivo
di molta tensione, finalmente la città capì che la situazione
cominciava a complicarsi, che il colpo di stato non sarebbe passato
così inosservato.

Contemporaneamente, altre tra le principali città dell’Honduras
cominciarono a farsi sentire, tra le quali Tocoa, San Pedro Sula, La
Esperanza, Catacamas, Juticalpa, Ceiba, Progreso.

L’esito della manifestazione di lunedi ha intimidato ma non demotivato
il movimento popolare che ha dimostrato poca presenza nella giornata
di martedi 30, con la maggior parte dei leader del movimento nascosti
essendo coscienti che, se presi da soli, potrebbero essere vittime di
cattura da parte dei militari. Dall’altra parte il presidente de facto
Micheletti ha riunito una massa di persone, soprattutto di movimenti
evangelici e cattolici, che sostiene che questo non è un colpo di
stato, ma un ‘riordinamento costituzionale’, ovviamente con una
copertura mediatica senza paragoni, interrompendo le programmazioni
televisive per diffondere il discorso del neo presidente.

Nel frattempo, Zelaya riceve un appoggio internazionale quasi
incondizionale. Nicaragua, Guatemala ed El Salvador hanno chiuso le
frontiere per 48 ore, il neo-governo si ritrova praticamente isolato.
Giovedi 2 Luglio Zelaya afferma che tornerà in Honduras con Miguel
Insulza, Segretario Generale dell’Organizzazione degli Stati Americani
e, mentre il movimento popolare si organizza per accoglierlo e
sostenerlo, il presente governo lo aspetta per arrestarlo. Perchè non
lo ha fatto prima? Perchè si è sentito costretto ad usare forze
militari e repressione se sta difendendo la costituzione in modo
legale come dice? Perchè ha censurato i principali mezzi di
comunicazione, tagliato l’energia elettrica e disabilitato l ‘uso di
internet?

Giovedi potrebbe essere un giorno fondamentale.

Francesca D'Emidio

mercoledì 1 luglio 2009

L'Italia spende di più per il G8 che per la lotta alla povertà

dalla tavola per la pace

(G8) 400 milioni contro 321 milioni (povertà. Questo G8 è una vergogna.


Perugia, 29 giugno 2009 - Alla vigilia del G8, Flavio Lotti, coordinatore nazionale della Tavola della pace, ha rilasciato la seguente dichiarazione:

"Incredibile, ma vero. Il G8 costa più dell'intero bilancio che l'Italia dedica alla lotta alla povertà. 400 milioni di euro contro i miseri 321,8 milioni stanziati quest'anno dal governo italiano per lottare contro la morte per fame e la miseria nel mondo. Una vergogna che getta un'ombra inquietante sul vertice che si sta per aprire a L'Aquila.

Nonostante il fumo mediatico che è stato innalzato attorno a questo evento, lo scandalo non può essere cancellato. Quest'anno ci sono cento milioni di persone in più che muoiono di fame e il nostro governo butta 400 milioni di euro o forse più per organizzare un vertice. Salvo poi dire che la crisi gli impedisce di mantenere gli impegni internazionali contro la povertà. O, peggio ancora, fare, come accadrà all'Aquila, nuovi annunci e distribuire nuove promesse. Tutto questo è intollerabile.

E' noto che i problemi dell'umanità non si risolvono con i vertici. Ma con un lavoro quotidiano sistematico e coerente in istituzioni internazionali democratiche ed efficienti. E tuttavia, se davvero fosse necessario riunire gli otto paesi più industrializzati, si potrebbe fare, senza troppi costi aggiuntivi, in una delle tante sedi istituzionali esistenti nel mondo.

Il problema è ancora più serio, perché in un mondo che cambia rapidamente, la formula (G8) è ormai palesemente obsoleta. Tant'é che dal G8 si sta rapidamente passando al G20 e ogni anno gli organizzatori di turno sono costretti ad allungare la lista degli invitati.

Per questo al primo punto dell'Agenda del G8 dell'Aquila ci dovrebbe essere un obiettivo ragionevole: abolire queste costosissime parate annuali inconcludenti e investire sulle istituzioni internazionali (democratiche o da democratizzare) come l'Onu che possono davvero fare la differenza.

In attesa che il sogno si avveri, vale la pena di ricordare che:

1. i "grandi" che s'incontreranno in Italia detengono potere, risorse e mezzi in grado di determinare, nel bene e nel male, le condizioni di vita e il futuro di tanta parte dell'umanità. Su di loro pesa come un macigno la responsabilità di aver fatto tante promesse e di non averle ancora mantenute. Non basterà una foto sulle macerie del terremoto per liberarsene;

2. nei prossimi giorni, all'Aquila, si consumerà una grande messa in scena mediatica sulla pelle dei terremotati che forse riceveranno in dono il restauro di qualche monumento ma non quello che più desiderano: una ricostruzione certa e condivisa. Se dopo il terremoto, Berlusconi avesse annullato il G8 e versato la somma risparmiata agli sfollati dell'Abruzzo i benefici sarebbero stati più grandi ed efficaci;

3. nessuno conosce davvero i conti di questo G8. Bertolaso ha detto che sono stati impegnati 500 milioni di ?. Poi si è parlato di risparmi ma la confusione delle cifre è totale. Una gran parte è stata spesa in Sardegna. Qualche decina di milioni sono stati spesi per le riunioni preparatorie. Altri sono stati spesi all'Aquila per accogliere e proteggere i leader mondiali. Altri ancora ne verranno spesi in questi giorni. Possibile che nel nostro paese non si possa sapere realmente quanto ci è costato questo G8? Da dove sono stati presi i fondi? A quali altre attività sono stati sottratti? Il Parlamento dovrebbe esigere un bilancio completo e dettagliato. Indovinate un po' chi pagherà il conto?"

dai nostri cooperanti in Nicaragua e Honduras


Carissimi

Ieri Rosita mi diceva che li da Tegucigalpa l`acceso alle informazioni non ufficiali è piuttosto difficile, data la censura a cui siete sottoposti (oscuramento di tutti i canalí televisivi “pericolosi” , inclusa la CNN in vari settori della città). Eravamo quindi rimasti che avrei mandato alcune informazioni in base a quanto si riesce a capire da qui. Ve le segnalo in forma schematica.

Ieri qui in Nicaragua si sono tenute 3 riunioni: 1) quella dei paesi aderenti all`ALBA (Chavez in testa)2) quella dei paesi del Gruppo di Rio (America latina) e quella dei Paesi del SIECA (Centroamerica). La condanna del Golpe (da tutti ormai definito tale, senza mezzi termini) è stata unánime; nessuno riconosce l`attuale governo in Honduras. Riguardo alla soluzione della crisi vi sono 2 posizioni, una che sembra maggiorataria e caldeggiata in primis dai presidenti facenti parte dell`ALBA è quella di favorire un rápido rientro di Zelaya nel paese, la destituzione dei golpisti e quindi far si che il rovesciamento del golpe sia l`occasione per riformare a fondo il sistema político e militare honduregno. Per ora Chavez ha scartato enérgicamente l`opzione di un invasione militare. La seconda, proposta dal presidente della Rep. Dominicana propone il rientro di Zelaya (dietro ci potrebbero essere gli USA) e la apertura di un dialogo político per risolvere la crisi istituzionale interna al Paese. Oggi si terrà a Washingron una riunione dell`Organizzazione degli Stati Americani (OEA) e ci si aspettano dei pronunciamenti imporrtanti.
Intanto sono iniziate le prime misure di isolamento del Paese. Le dogane con gli altri 3 paesi centroamericani saranno chiuse per le prossime 48 ore per impedire il commerci (una sorta di embargo ma fifficile da sostenere dato che da Porto Cortez, partono varie esportazioni centroamericane) o, poi si vedrà se la misura verrà allargata,. Il SIECA ha sospeso i finanziamenti della BCIE (Banca centroamericana di Investimenti economici) in Honduras. Si parla di una sospensione dei finanziamenti USA (Cuenta del Milenio). Altre misure potrebbero essere prese nei prossimi giorni. L`OEA riconosce come rappresentante dell`Honduras presso questa organizzazione la persona delegate da Zelaya e non quelle indicate dal governo in carica.
Zelaya ha dichiarato che domani, dopo la riunione dioggi a Washington, tornerà in Honduras accompagnato da altri presidenti latinoamericani e se possibile dal presidente della OEA. Rotornerebbe per riassumere il suo ruolo di Presidente ed ha fatto un appello ai militari a non rispondere al generale Romeo (Golpista) ed alla popolazione civile, di venire a riceverlo all`aereoporto.
Riguardo ai disordini interni, qui la Prensa (giornale nicaragüense di destra e fazioso) parla di gravi scontri preso la casa presidenziale con almeno 47 feriti civil di cui alcuni gravi. Varie arterie del Paese sono state bloccate da gruppi di manifestanti, che bloccati dal l`esercito non riescono a raggiungere Tegicigalpa. Secondo un canale televisivo che i si definisce indipendente ma di fatto è piuttosto antisandinista (e quindi non certo amico di Zelaya) i manifestanti a Tegucigalpa sono tra le 1000 e le 2000 persone.Data la situazione che state vivendo (militari nelle strade, mezzi di informazione imbavagliati) si considera che questo numero di persone è da valutare “rilevante”. Zelaya ha parlato di 10.000 persone però questo dato non è considerato attendibile.
Un ultima cosa importante è quella di interpretare la strategia di chi ha effettuato il golpe. Pare che gli obbiettivi siano due. Uno immediato, che è quello di impediré la consultazione popolare voluta dal Presidente e considerata illegale dal Legislativo e dalla Corte di Giustizia (Zelaya definisce questa operazione un blocco dell`oligarchia ai cambiamenti necessari nel Paese, il legislativo la definisce un operazione voluta da Zelaya illegittima ed anticostituzionale) il secondo a medio termine, consiste nel resistere questi 5 mesi di transizione impedendo a Zelaya di governare e promuovere eventuali riforme per poi indire a nuove elezioni a Novembre (come previsto) ed a quel punto dare per risolta la crisi nel Paese, normalizzando il tutto. Esiste però un problema: come puo un governo golpista, non riconosciuto internazionalmente convocare a elezioni? Ci sarà qualcuno che si presterà a fare anche solo l`osservatore internazionale in questo scenario, dove gli altri Presidenti dell`ALBA hanno gia detto che considereranno questa eventale azione un avvallo del Golpe di Stato?
Bene, è tutto. Continúate a farsi sapere quello che sucede e quello che si dice li nel Paese. Non esponetevi nelle strade dato che anche se in molti posti vige una calma apparente, gli scontri potrebbero aumentare con il tempo.
Un abbraccione, manteniamo il contatto per skype e ciao
Mauro



Cari tutti,

vi scrivo le ultime notizie che circolano con insistenza in Honduras.
Premetto che, in questo momento, abbiamo scarso accesso a informazioni certe. Le uniche informazioni che trapelano, oltre a quelle faziose pubblicate dai giornali palesemente a favore del Congresso, non sono comunque ufficiali, ma, quantomeno, attendibili.

Gli ambasciatori del Venezuela, del Nicaragua e di Cuba sarebbero stati rilasciati, dopo aver subito violenze. Tra di essi, il primo è anche stato trattenuto per un periodo più lungo.
Patricia Rodas, uno dei personaggi (con cariche governative) più vicini al Presidente Zelaya, sarebbe stata picchiata, trattenuta nell'aeroporto di Toncontin e attualmente avrebbe trovato rifugio in Messico.

Nella capitale, verso le ore 8:00 pm, davanti alla Casa Presidenziale, la situazione si è mantenuta calma fino all'arrivo di una camionetta delle forze armate, con tre militari a bordo. La camionetta è stata presa d'assalto dai manifestanti pro-Zelaya. A quest'atto, le forze militari hanno risposto sparando colpi in aria, generando panico. La folla, in virtù di tale reazione, ha iniziato a prendere d'assalto le vetrine dei negozi circostanti, tentando, tra l'altro, di occupare la Casa Presidenziale.

A San Pedro Sula, nel pomeriggio, per decisione del Congresso, è stato arrestato, con il pretesto di essere troppo vicino al Presidente Zelaya e alla sua quarta urna, il sindaco della città.

Domani sarà una giornata cruciale per l'evolversi della situazione, in quanto sono previste manifestazioni nei centri nevralgici del Paese, quali Tegucigalpa e San Pedro Sula, nei quali è previsto l'arrivo di molti cittadini provenienti dai rispettivi circondari. Nel caso di Tegucigalpa, si vocifera che i manifestanti arriveranno da tutti i Dipartimenti dell'Honduras.

A rendere più incerta e complicata la situazione, il rilasciato legittimo Presidente della Repubblica, Zelaya, si troverebbe in questo momento (sempre secondo le medesime fonti) in Nicaragua, a Managua, dove si sta tenendo un summit dell'ALBA, in merito, probabilmente, alle azioni da intraprendere nella giornata di domani e nei giorni a seguire.

Re.Te. - Movimondo in Honduras, così come la sede centrale, sottolinea la sua opposizione verso qualunque atto che possa mettere in pericolo la democrazia nel Paese, così come stà avvenendo in questo momento in Honduras.

Atti come questo, non solo rappresentano una violazione della democrazia, ma potrebbero rappresentare, anche, un pericoloso antecedente per tutta la regione centroamericana.

In attesa di ulteriori sviluppi, su cui vi aggiorneremo, vi ringrazio per l'appoggio e vi mando un abbraccio.

A prestissimo.

Rosita

ancora notizie dall'Honduras



Carissimi,

vi scrivo per informarvi della situazione qui a San Pedro Sula. La manifestazione di ieri nel Parque Central si e' svolta senza scontri o repressioni da parte della polizia, al contrario di quello che e' invece succeso a Tegucigalpa e in altri centri urbani del paese.
Da questa mattina pero' il clima di tensione e' aumentato: durante l' occupazione di un pedaje lungo il Boulevard del Norte, Uscita per Puerto Cortez, alcuni dei manifestanti (circa 70) sono stati aggrediti, fra cui anche la Lic.Orfilia de Mejia Superintendente di Accion Social- Municipálidad de San Pedro Sula. Il pedaje e' stato occupato dalle 6 alle 10:00 am.
In questo momento la situazione nel Parque Central e' piuttosto tesa: si e' gia rischiato lo scontro fra i movimenti popolari e una contro manifestazione di destra a cui stanno partecipando rappresentanti delle chiese e della borghesia hondureña. Al momento le due fazioni sono separate ma non tardera il confronto.
Giovedi sembra che Zelaya cerchi di fare ritorno a Tegucigalpa e per questa giornata si stanno organizzando autobus da tutto il paese per portare i sostenitori in capitale. Mi hanno comunicato che da San Pedro Sula partiranno 50-100 autobus; vi confermero questo dato piu tardi.

Attualmente sembra che nel Dipartimento di Olancho la polizia abbia messo in carcere alcuni giovani sosteniori del presidente, prelevati dalle proprie case; a Progreso la polizia ha represso con l'uso di amri e lacrimogeni, i manifestanti che tentavano di prendere un ponte.
Notizia degli ultimi mnuti e' che la Spagna stia ritirando il proprio ambasciatore e che si stia appellando agli altri paesi dell' UE perche facciano lo stesso.

Vi aggiornero' a fine giornata quando mi daranno ulteriori informazioni sulla situazione di qui.
Un abbraccio

Claudia